top of page
NUEVA MUNICIPALIDAD DE NANCAGUA

NUEVA MUNICIPALIDAD DE NANCAGUA

Nancagua

|

Chile

2015

Autor:

Beals Lyon Arquitectos

Entidad gestora:

Municipalidad de Nancagua

Empresa constructora:

Constructora Legu

Memoria 

La nueva Municipalidad de Nancagua, un pequeño pueblo rural en la zona central de Chile, pretende convertirse en un espacio público memorable dentro de la ciudad, capaz de albergar una diversidad de eventos  cívicos. El proyecto se centró, no en la construcción de un volumen aislado, sino en la invención de un vacío para dar cabida a la vida comunitaria del lugar. Al mismo tiempo, dada su cercanía al antiguo e ignorado parque municipal y a otros edificios de interés histórico, su emplazamiento apuesta por una reactivación y puesta en valor del patrimonio construido y natural.

Proponemos una plaza pública que conecta la ciudad con el parque, limitada en sus lados (norte y sur) por el nuevo edificio. Este nuevo espacio público, inexistente en el encargo del concurso, se transforma en el centro del proyecto: un vacío urbano que permite y fomenta la ocurrencia de un amplio tipo de situaciones y eventos no planificados. El proyecto enfrenta dos situaciones: hacia la calle construye un vacío en esquina que se abre a la ciudad y al interior de la manzana se vincula con el parque a través de un pórtico y escalinatas lineales que se levantan sobre el nivel del terreno. Estos dos umbrales funcionan de manera conjunta, conectando la ciudad con el parque en una secuencia gradual y continua.

Tal como sucede en otros espacios públicos que recordamos, como el ágora de Assos en Grecia o la plaza San Marcos en Venecia, en este proyecto se privilegia la construcción de un vacío por sobre la construcción de edificios aislados. Espacios con una alta vocación pública, donde primero se crea y luego se ‘carga’ un vacío, se convierten en un catalizador de la vida pública.

Galerías formadas por una columnata regular -que debe sus medidas y proporciones a las galerías de la que fuera la antigua casona del parque y que sirviera anteriormente como municipalidad-, transfieren la vida existente al nuevo edificio, definen y unifican este espacio público central. Al mismo tiempo, pero a una escala menor, más doméstica, en las galerías ocurre gran parte de la vida cotidiana que sucede en el lugar, ocultando tras ellas todo lo que de manera imprevisible e incontrolable ocurrirá al interior de los edificios.

Descrição

A nova Câmara Municipal de Nancagua, uma pequena cidade rural no centro do Chile, tem como objetivo tornar-se um espaço público memorável dentro da cidade, capaz de acolher uma variedade de eventos cívicos. O projeto centrou-se, não na construção de um volume isolado, mas na invenção de um vazio para abrigar a vida comunitária do lugar. Ao mesmo tempo, dada a sua proximidade com o antigo e esquecido parque municipal e com outros prédios de interesse histórico, a sua localização está comprometida com a reativação e a valorização do património construído e natural.

Propomos uma praça pública que liga a cidade ao parque, delimitada nos seus lados (norte e sul) pelo novo prédio. Este novo espaço público, inexistente no programa do concurso, torna-se o centro do projeto: um vazio urbano que permite e estimula a ocorrência de uma grande variedade de situações e eventos não planeados. O projeto confronta duas situações: em direção à rua, constrói um vazio de esquina que se abre para a cidade e, no interior do quarteirão, estabelece a ligação com o parque através de um pórtico e de escadas lineares que se elevam acima do nível do solo. Estes dois umbrais funcionam em conjunto, ligando a cidade ao parque numa sequência gradual e contínua.

À semelhança de outros espaços públicos que lembramos, como a ágora de Assos na Grécia ou a Praça de São Marcos em Veneza, neste projeto privilegia-se a construção de um vazio em vez da construção de edifícios isolados. Espaços com uma elevada vocação pública, onde um vazio é primeiro criado e depois “carregado”, tornam-se um catalisador da vida pública.

Galerias formadas por uma colunata regular —que deve as suas medidas e proporções às galerias do que foi a antiga mansão no parque e que anteriormente serviu de câmara municipal— transferem a vida existente para o novo prédio, definindo e unificando este espaço público central. Ao mesmo tempo, mas numa escala mais pequena e doméstica, grande parte da vida quotidiana que se passa no local tem lugar nas galerias, ocultando por detrás delas tudo o que, de forma imprevisível e incontrolável, acontece no interior dos prédios.

bottom of page